Divulgada nesta quinta-feira, programação preliminar já revela que o intuito desta edição é permitir que participantes interajam com representantes de diferentes órgãos de controle e financiadores, além de compartilhar experiências de gestão.
Marcelo Cardoso
O que leva financiadores a recusarem prestações de conta? De que maneira a criação de um setor de Compliance impacta a captação de recursos? Como as fundações de apoio podem se adequar à nova legislação de proteção à saúde mental dos seus colaboradores? O desenvolvimento de um plano de comunicação estratégica deve ser considerado custo ou investimento? Essas e outras questões estarão em discussão durante o IV Encontro das Fundações de Apoio do Sudeste (Enfasud).
Realizado no Campus Pampulha da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, sob organização da Fundação de Apoio da UFMG (Fundep), com apoio do Confies, o IV Enfasud está com inscrições abertas com pacotes promocionais (limitados) que permitem a inscrição de um maior número de colaboradores das instituições. O objetivo é que seja possível estreitar os laços entre as comunidades das fundações que já são atuantes em grupos de whatsapp e redes sociais.
Assumindo o compromisso de atender à diversidade de perfis e demandas das fundações de apoio, a Fundep aposta em uma programação que combina conteúdos estratégicos e operacionais. A programação está sendo construída em diálogo com outras fundações e palestras com temas transversais foram desenhadas para dialogar com todas as áreas institucionais, enquanto as mesas temáticas simultâneas, já consolidadas nas edições anteriores, ampliam o escopo dos assuntos abordados, garantindo que cada participante encontre discussões alinhadas às suas rotinas e seus desafios específicos — da gestão de pessoas à prestação de contas, da tecnologia à assessoria jurídica.
Segundo o professor Jaime Arturo Ramirez, presidente da Fundep, o objetivo é promover um espaço efetivo de troca e fortalecimento de toda a rede de fundações de apoio, e, ao mesmo tempo, incorporar também as visões de outros atores do sistema de ciência, tecnologia e inovação. “A programação deste ano busca aproximar os colaboradores de outros atores do sistema de ciência e tecnologia do qual as fundações são mediadoras. Isso nos permitirá valorizar uma escuta mais ampla, contribuindo para que cada fundação, dentro de sua realidade, fortaleça suas operações, construa suas soluções, com mais conhecimento e mais integração com todas as pontas do sistema“, afirma o professor.